Diversificando o pão de cada dia

 

Farinha, água e sal. Com estes três ingredientes simples, somos capazes de fazer um dos alimentos mais consumidos do planeta: o pão.

Presença obrigatória nas mesas de milhões de pessoas, este é um dos alimentos mais antigos produzidos pelo homem, datando de 12000 anos atrás. Segundo dados da ABIP, a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria, o brasileiro consome, em média, 33 kg de pão por ano.

Recentemente, o mercado começou a sofrer um processo de diversificação, com o onipresente pãozinho francês dividindo sua posição nas prateleiras com outras variações do produto: pão mouro, semi-italiano, português, integral, de cereais, etc.

Quais as diferenças fundamentais entre os tipos de pão e por que os especialistas recomendam o consumo das versões de fermentação natural do alimento? Vamos ver a seguir.

Começando pelo começo

Tudo começa antes mesmo do cozimento, com a escolha dos ingredientes. Primeiramente, um dos 3 ingredientes fundamentais citados no começo deste post: a farinha.

Costumeiramente, utilizamos a farinha tipo 1 para a produção de alimentos, mas especialistas recomendam o uso da farinha do tipo 00, por ser mais filtrada e estar livre de impurezas que podem afetar o resultado final.

O passo seguinte, com a massa pronta, é a escolha do tipo de fermento. Por causa da produção massificada, é comum o uso do fermento seco, deste que encontramos em supermercados.

No entanto, os pães de fermentação natural vêm se tornando cada vez mais populares entre os consumidores por suas características únicas.

Por um lado, sua preparação demanda mais tempo. Por outro, todavia, o uso de fermentos não químicos como glúten, lecitina de soja e principalmente os levains vão resultar em um produto de melhor qualidade, já que tais fermentos possibilitam uma maior quebra das moléculas de farinha, impedindo que fiquem resíduos dentro do pão, que geralmente não são facilmente digeridos pelo estômago humano.

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Além disso, a fermentação garante um produto mais macio internamente, já que a preparação dos levains demanda uma quantidade maior de água, ao mesmo tempo que deixa o alimento com uma bela casca de coloração mais escura. Isto ocorre porque o processo acaba, em altas temperaturas, facilitando a quebra dos açucares na receita, resultando na caramelização da casca.

E além disto, pães fermentados naturalmente tem uma duração maior, mantendo a maciez e crocância por uma média de 3 dias.

Preferência nacional

Atualmente, as padarias já começam a se especializar nesse tipo de pão, vendendo não apenas para o consumidor final, mas também para restaurantes e lanchonetes que visam disponibilizar um produto diferenciado para o público.

Segundo pesquisa do ABIP, dos pães produzidos hoje em dia, o francês produzido de forma artesanal ainda reina supremo, liderando com 58% das vendas. No entanto, as demais variações do alimento ganham espaço com 42% dos brasileiros preferindo estas versões especiais.

Enfim, independente de qual for sua versão favorita, poucos momentos são tão tradicionais quanto a hora de reunir a família para comer um pão quentinho com café.

Padeiro fazendo pão

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